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Pensão por Morte no INSS: Entenda Seus Direitos

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Quando alguém falece, muitas questões surgem além da dor da perda – e uma delas é a pensão por morte INSS. Este é um benefício previdenciário concedido aos dependentes do segurado do INSS que veio a óbito. Embora essencial, nem todos entendem como ele funciona e quais são os critérios para recebê-lo. Para tornar esse tema menos complexo, este artigo vai desdobrar todo o processo relativo a pensão por morte do INSS, desde o entendimento dos requisitos para recebê-la, passando pelos trâmites e documentação necessária até a influência que a reforma previdenciária trouxe a esse benefício.

Com a finalidade de aprimorar a compreensão sobre o assunto, vamos explorar cada seção em detalhes, oferecendo um guia completo sobre o assunto, frisando as recentes mudanças devido à reforma da Previdência, e a forma como tais alterações impactam a pensão por morte do INSS.

Entendendo os requisitos para receber a pensão por morte do INSS

A pensão por morte do INSS é um benefício previdenciário destinado aos dependentes de um trabalhador que faleceu ou teve sua morte declarada pela Justiça, como no caso de desaparecimento. Para ter direito a esse benefício, alguns requisitos específicos devem ser cumpridos. Abaixo, detalhamos os principais:

Relação com o Falecido

 

O primeiro passo é comprovar a relação de dependência com o falecido. Isso pode ser feito por:

 

    • Cônjuges ou companheiros;

 

    • Filhos não emancipados, de qualquer condição, até 21 anos de idade ou inválidos de qualquer idade;

 

    • Dependentes que comprovem dependência econômica, como pais ou irmãos não emancipados.

 

Manutenção da Qualidade de Segurado

 

O falecido deve ter mantido a qualidade de segurado do INSS no momento do óbito, ou seja, estava contribuindo regularmente ou se encontrava em período de graça. Esse período permite que o segurado permaneça com direito aos benefícios por um tempo após parar de contribuir, variando conforme a situação.

Tempo de Contribuição

 

Embora o tempo de contribuição do falecido não seja um requisito para a concessão da pensão por morte do INSS, pode influenciar o tempo pelo qual o benefício será recebido. Em alguns casos, a duração da pensão pode variar dependendo do número de contribuições do falecido e da idade do beneficiário no momento da morte.

Prova da Morte

 

É essencial apresentar a certidão de óbito do falecido. No caso de desaparecimento, é necessário que seja declarada a morte presumida pela Justiça.

Entender esses critérios é fundamental para os dependentes que buscam amparo financeiro após a perda de um ente querido. É recomendável buscar orientação especializada para garantir que todos os documentos e requisitos estejam corretos e atualizados.

Processo e documentação necessária para pensão por morte do INSS

Para solicitar a pensão por morte do INSS, é essencial preparar e apresentar uma série de documentos que comprovem o direito ao benefício. Este processo pode parecer complexo, mas entender cada etapa e os documentos necessários pode simplificá-lo consideravelmente.

Documentos Básicos Necessários

 

    • Certidão de óbito do falecido;

 

    • Documento de identificação com foto do requerente, que pode ser RG ou CNH;

 

    • CPF do requerente;

 

    • Carteira de trabalho do falecido ou documentos que comprovem sua contribuição ao INSS;

 

    • Certidão de casamento ou declaração de união estável;

 

    • Em caso de filhos dependentes, certidão de nascimento ou documento de guarda;

 

Como Iniciar o Processo

 

Após reunir todos os documentos necessários, o pedido de pensão por morte pode ser feito de duas formas: online, através do site ou aplicativo “Meu INSS”, ou presencialmente, em uma das agências do INSS. É recomendado fazer um agendamento prévio para evitar longas esperas.

Importância de Checar Regularmente o Status do Processo

 

Depois de enviar a solicitação, é crucial acompanhar o andamento do processo. Isso pode ser feito através do site “Meu INSS” ou diretamente nas agências. Manter-se informado sobre o status do pedido ajuda a resolver possíveis pendências mais rapidamente.

Dicas Adicionais

 

    • Verifique se todos os documentos estão atualizados e legíveis;

 

    • Considere buscar a ajuda de um advogado especializado em direito previdenciário se encontrar dificuldades no processo;

 

    • Mantenha cópias de todos os documentos enviados para o INSS;

 

Preparar-se adequadamente para o processo de solicitação da pensão por morte do INSS é fundamental para garantir o recebimento do benefício sem maiores complicações. Seguindo estes passos e mantendo-se organizado, o processo pode ser mais tranquilo e rápido.

Como a reforma da previdência afetou a pensão por morte do INSS

Com a reforma da previdência, implementada pela Emenda Constitucional nº 103 de 2019, diversas mudanças foram aplicadas nas regras da pensão por morte do INSS. Essas alterações impactam diretamente as famílias brasileiras que dependem dessa assistência.

Alterações na Base de Cálculo

 

Antes da reforma, o valor da pensão era de 100% do benefício que o segurado recebia ou ao qual teria direito. Agora, o cálculo inicial da pensão é de 50% do valor da aposentadoria recebida pelo falecido, acrescido de 10% por dependente adicional, até o limite de 100%.

Exigência de Tempo de Contribuição

 

Outra mudança significativa foi a exigência de tempo mínimo de contribuição do falecido, que antes não era necessário. Atualmente, é preciso que o segurado tenha contribuído para o INSS por no mínimo 18 meses.

Tempo de Casamento ou União Estável

 

A reforma também estabeleceu um tempo mínimo de casamento ou união estável para que o cônjuge ou parceiro possa requerer a pensão. É necessário que a união ou o casamento tenha ao menos dois anos de duração antes do falecimento do segurado.

Duração Variável da Pensão

 

A duração da pensão por morte também foi alterada. Agora, ela varia conforme a idade e o tipo de dependente no momento da morte do segurado. Por exemplo, para cônjuges mais jovens, a pensão pode ser temporária, variando de três a vinte anos, dependendo da idade do beneficiário.

Impacto nas Famílias

 

Essas mudanças na pensão por morte do INSS têm um impacto profundo nas condições financeiras de muitas famílias brasileiras, exigindo uma adaptação a um novo cenário de benefícios previdenciários mais restritivos.

É crucial que os dependentes de segurados do INSS estejam bem informados sobre essas mudanças para planejar adequadamente seu futuro financeiro e entender completamente seus direitos e obrigações dentro das novas regras da previdência.

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